quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Prepare-se!

Inicialmente, obrigado do por estragar não uma, mas duas noites! Duas noites que podiam ter sido boas, mas você conseguiu destruir.
Agora, vamos ao que interessa. Não é fácil descobrir que aquela pessoa que você gostou tanto tempo, que você conviveu entre momentos de risos e tristezas, que estendeu a mão nas dificuldades e comemorou junto nas prosperidades agora te trata assim. Aliás, o pior nem é o tratamento, mas o que está por trás dele.
É errado tentar esquecer alguém? Acho que não, né? É difícil fazer alguém entender que precisamos de distância, eu disse MUITA DISTÂNCIA para realmente tirar alguém do coração sem nenhuma mágoa? Será que só os completos idiotas não entendem isso ou alguns com um nível um pouco maior de inteligência também conseguem perceber? Chega de perguntas. Vamos às respostas.
Não acho que estou sendo imaturo. Não agora. Com certeza fui no passado, mas estou no meu direito. Meu super sofrimento melodramático romântico antigo faz parte do meu dever como “Nice Guy” (vide texto neste blog). Além disso, ele é meu direito constitucional! Você não tem moral para me classificar ou me julgar. Afinal, você também não é a pessoa mais racional ou madura desse mundo, concorda? Alguém que “não larga o passado” com certeza tem aí um alto grau de imaturidade emocional, baixa auto-estima ou então, enquadra-se no “completo idiota” citado anteriormente.
Só que o que mais me deixa indignado é a falta de consideração pelo meu esforço. Não perceber que o que eu estou fazendo é realmente pelos motivos que estou falando! Se eu me afasto, é pra poder te esquecer, te deixar livre, sua anta (eu estou tão carinhoso hoje, não estou?). Se bem que, se eu chego e não olho na sua cara, é pra chamar sua atenção. Além disso, tem hora que cansa de sempre correr atrás. É preciso ver se você também toma alguma atitude quanto a isso e, pelo o que eu vi hoje, parece que isso não vai acontecer.
Não sei se você sempre foi assim e eu não vi ou se sempre mentiu pra mim. Claro, sempre há a possibilidade de você ter mudado, mas isso tiraria a minha razão do texto e, portanto, esta hipótese não será considerada.
Aliás, você deve ser como as outras, não é mesmo? Agora que viu que eu estou tomando rumo na vida, que estou finalmente conseguindo te esquecer e tentando te deixar em paz, ficou com a vaidade ferida e resolveu chamar a atenção com essa atitude. Parabéns, você conseguiu! Como eu disse no início do texto, conseguiu estragar não uma, mas duas noites! Duas festas boas que eu estou perdendo por sua culpa. Isso sem falar que eu estava evitando esse stress há muito tempo e você conseguiu revivê-lo.
O que você acha que vai acontecer se as coisas forem do seu jeito? Não tem como! Não há possibilidade de isso acontecer! É muito difícil entender que você vai ficar travada (se tiver mesmo consideração por mim) e que eu corro grandes riscos de, com meu temperamento potencialmente explosivo, entrar em uma grande confusão?
É claro que é difícil entender! Afinal, você é uma completa idiota, só pode ser isso. Uma idiota que, apesar de tudo, teve (no passado) meu coração por tempos e tempos. Talvez a vaidade (minha) tenha contribuído para durar tanto tempo, mas eu sei que agora está perto do fim. Eu estava planejando não ser assim, mas já que você prefere, talvez seja até mais fácil!
Sempre é bom ter uma inimizade, não é mesmo? E ultimamente eu fiz as pazes com (quase) todos os meus inimigos, o que fez de mim uma pessoa incompleta! Importante saber o nível de nossa inimizade agora. Se bem que acho que os maiores inimigos são aqueles que eram melhores amigos no passado. Isso faz com que eles atinjam o ponto fraco do oponente mais facilmente e atice mais ainda a raiva!
Não queira bater de frente comigo agora. É bom você manter o que disse e ficar na sua. Estou preparado, não importa para o que. E com certeza estou mais forte depois de tudo o que você me fez passar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Jogue-se

Não me arrependo do que fiz na vida. Muito pelo contrário, acho que cada erro (muito mais que os acertos) é um grande crescimento! Arriscar-se, entregar-se aos sentimentos, esse é o ato gerador de tudo. Arrependo-me das horas em que hesitei em fazer algo que tinha vontade, de quantas oportunidades eu perdi, do quanto poderia ter dado certo (ou até mesmo errado!) se eu tivesse feito aquilo que não fiz.

Sei que ainda tenho muito para evoluir. Mas o sofrimento que a derrota causa é um grande professor. As lágrimas têm um incrível poder de tirar o sofrimento do coração, aliviá-lo! Elas são como esponjas do sofrimento, absorvem-no e quando limpamos o choro, junto vai parte daquele pesar.

Os motivos mais ínfimos podem ser imensos, tudo é uma questão de ponto de vista. Ou de importância.... Isso eu ainda não consegui definir. Talvez as coisas pesem na proporção da importância que damos a elas, e não na proporção da importância que elas realmente têm! Faz todo o sentido pensar assim e é muito mais reconfortante. Encarar um problema grande é diferente de encarar um problema que pensamos ser grande.
Inclusive, quando ele se tornar pequeno, é bem provável que percamos o interesse em resolvê-lo e apenas deixemos-o de lado, não?

O desafio é o grande vilão da história. Pelo menos a mim, ele me move! Eu costumo até reclamar da sobrecarga de certos problemas justamente pelos desafios que eles representam pra mim, mas são pra eles que eu dou mais importância! A eles dedico grande parte do meu tempo e parte integral da minha preocupação. São eles os causadores dos cabelos que caem da minha futura calvice!

Ah, esses desafios que causam problemas. Os problemas que causam rancor, dor! E as lágrimas que aliviam o sofrimento e nos faz enxergar por cima de tudo. É um ciclo!

Mas é melhor entregar-se. É melhor viver do que assistir. Muito mais produtivo participar de algo, guiar, do que ser guiado. O crescimento pessoal, as experiências são muito mais válidas! Pessoas com experiências são infinitamente mais atrativas, pois têm algo a oferecer, um diferencial!

Jogue-se, entregue-se, não tenha medo de se machucar. A cada vez que caímos, nos levantamos mais fortes (e com mais vontade de se arriscar pra ver se cai de novo =P ).

sábado, 1 de maio de 2010

Renascendo o blog

Fiquei MUITO tempo sem internet =/

O negócio é que é muito difícil esquecer uma pessoa quando se convive o dia todo com ela.
Saber que ela não tem culpa nenhuma da raiva que eu tenho por ela porque ela não me quer, que a culpa foi minha pela incompetência de não conseguir conquistá-la e de, no momento ideal não ter percebido a oportunidade, e saber que é irracional o ciúme e a vontade de controlá-la (mesmo tendo plena consciência que ela é uma pessoa de espírito independente)!

Ter que sempre conviver com o ciúme e com a raiva que ele proporciona (não podendo fazer nada para evitar), ficar olhando pra ela o tempo todo, sentindo o perfume, vendo o quanto é encantador aquele sorriso! Aí fica muito difícil partir pra outra.

Aliás, as outras. Elas não existem mais. Quando mais eu penso que preciso é de um novo amor para esquecer o antigo (que nem chegou a acontecer), mais eu não consigo enxergar ninguém, mais eu definho, mais introspectivo e desinteressante para as outras pessoas eu me torno. E isso é um ciclo.

Além, é claro, de ter estragado uma bela amizade. Mas daí eu entro na questão: seria amizade mesmo? Será que não era só uma desculpa para tentar conquistá-la (da forma errada, diga-se de passagem)? E ela insistir tanto para que nós voltemos a ser amigos, não seria uma bela de uma massagem no ego? Um jeito de manter mais um babão perto dela? Se bem que acho que ela nem precisa disso, já tem muitos babões bobões correndo atrás. E muitos MESMO! Sinto-me só mais um ali perto, tendo que fazer alguma palhaçada idiota para chamar a atenção.

A verdade é que eu não sei tratá-la como amiga, talvez porque ela sempre tenha sido mais que isso pra mim. E aquela pessoa que ela sente falta por perto não queira mais existir. O cara que ficava dando em cima dela e levando toco não quer fazer mais isso. E teve que tomar uma grande pancada da vida para decidir isso, e não está sendo fácil. Nem um pouco.

É bom apaixonar-se intensamente, mas chega de não conseguir nada! Pô, vida, tá de brincadeira comigo já! Como sempre, vou tentar mudar de novo minhas ações, quem sabe daqui uns tempos eu pare de definhar e consiga conhecer novas pessoas? Bendita fossa, livrai-me de ti para que eu possa atingir logo a felicidade e, graças a ti, valorizá--la do jeito que ela merece!

E que a minha próxima paixão seja um romance shaksperiano de final feliz! Uma reinvenção da palavra amor, daquele tipo que eu e todos sempre quisemos.