terça-feira, 18 de maio de 2010

Jogue-se

Não me arrependo do que fiz na vida. Muito pelo contrário, acho que cada erro (muito mais que os acertos) é um grande crescimento! Arriscar-se, entregar-se aos sentimentos, esse é o ato gerador de tudo. Arrependo-me das horas em que hesitei em fazer algo que tinha vontade, de quantas oportunidades eu perdi, do quanto poderia ter dado certo (ou até mesmo errado!) se eu tivesse feito aquilo que não fiz.

Sei que ainda tenho muito para evoluir. Mas o sofrimento que a derrota causa é um grande professor. As lágrimas têm um incrível poder de tirar o sofrimento do coração, aliviá-lo! Elas são como esponjas do sofrimento, absorvem-no e quando limpamos o choro, junto vai parte daquele pesar.

Os motivos mais ínfimos podem ser imensos, tudo é uma questão de ponto de vista. Ou de importância.... Isso eu ainda não consegui definir. Talvez as coisas pesem na proporção da importância que damos a elas, e não na proporção da importância que elas realmente têm! Faz todo o sentido pensar assim e é muito mais reconfortante. Encarar um problema grande é diferente de encarar um problema que pensamos ser grande.
Inclusive, quando ele se tornar pequeno, é bem provável que percamos o interesse em resolvê-lo e apenas deixemos-o de lado, não?

O desafio é o grande vilão da história. Pelo menos a mim, ele me move! Eu costumo até reclamar da sobrecarga de certos problemas justamente pelos desafios que eles representam pra mim, mas são pra eles que eu dou mais importância! A eles dedico grande parte do meu tempo e parte integral da minha preocupação. São eles os causadores dos cabelos que caem da minha futura calvice!

Ah, esses desafios que causam problemas. Os problemas que causam rancor, dor! E as lágrimas que aliviam o sofrimento e nos faz enxergar por cima de tudo. É um ciclo!

Mas é melhor entregar-se. É melhor viver do que assistir. Muito mais produtivo participar de algo, guiar, do que ser guiado. O crescimento pessoal, as experiências são muito mais válidas! Pessoas com experiências são infinitamente mais atrativas, pois têm algo a oferecer, um diferencial!

Jogue-se, entregue-se, não tenha medo de se machucar. A cada vez que caímos, nos levantamos mais fortes (e com mais vontade de se arriscar pra ver se cai de novo =P ).

sábado, 1 de maio de 2010

Renascendo o blog

Fiquei MUITO tempo sem internet =/

O negócio é que é muito difícil esquecer uma pessoa quando se convive o dia todo com ela.
Saber que ela não tem culpa nenhuma da raiva que eu tenho por ela porque ela não me quer, que a culpa foi minha pela incompetência de não conseguir conquistá-la e de, no momento ideal não ter percebido a oportunidade, e saber que é irracional o ciúme e a vontade de controlá-la (mesmo tendo plena consciência que ela é uma pessoa de espírito independente)!

Ter que sempre conviver com o ciúme e com a raiva que ele proporciona (não podendo fazer nada para evitar), ficar olhando pra ela o tempo todo, sentindo o perfume, vendo o quanto é encantador aquele sorriso! Aí fica muito difícil partir pra outra.

Aliás, as outras. Elas não existem mais. Quando mais eu penso que preciso é de um novo amor para esquecer o antigo (que nem chegou a acontecer), mais eu não consigo enxergar ninguém, mais eu definho, mais introspectivo e desinteressante para as outras pessoas eu me torno. E isso é um ciclo.

Além, é claro, de ter estragado uma bela amizade. Mas daí eu entro na questão: seria amizade mesmo? Será que não era só uma desculpa para tentar conquistá-la (da forma errada, diga-se de passagem)? E ela insistir tanto para que nós voltemos a ser amigos, não seria uma bela de uma massagem no ego? Um jeito de manter mais um babão perto dela? Se bem que acho que ela nem precisa disso, já tem muitos babões bobões correndo atrás. E muitos MESMO! Sinto-me só mais um ali perto, tendo que fazer alguma palhaçada idiota para chamar a atenção.

A verdade é que eu não sei tratá-la como amiga, talvez porque ela sempre tenha sido mais que isso pra mim. E aquela pessoa que ela sente falta por perto não queira mais existir. O cara que ficava dando em cima dela e levando toco não quer fazer mais isso. E teve que tomar uma grande pancada da vida para decidir isso, e não está sendo fácil. Nem um pouco.

É bom apaixonar-se intensamente, mas chega de não conseguir nada! Pô, vida, tá de brincadeira comigo já! Como sempre, vou tentar mudar de novo minhas ações, quem sabe daqui uns tempos eu pare de definhar e consiga conhecer novas pessoas? Bendita fossa, livrai-me de ti para que eu possa atingir logo a felicidade e, graças a ti, valorizá--la do jeito que ela merece!

E que a minha próxima paixão seja um romance shaksperiano de final feliz! Uma reinvenção da palavra amor, daquele tipo que eu e todos sempre quisemos.